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Alunos do Liceu Claudio Santoro realizam exposição no Centro Cultural de Parintins – Bumbódromo

Foto: Paulo Sicsú

A temática ambiental e os questionamentos sobre o futuro da humanidade estão presentes na exposição coletiva “Espaços, Meu, Teu, Nosso”, que reúne obras de alunos da unidade Parintins do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro e da Escola de Educação Especial Glauber Viana Gonçalves, da Associação Pestalozzi do município. Realizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, a mostra será aberta na próxima terça-feira (29/10), às 19h, e vai até 16 de maio de 2020. A entrada é gratuita.

No Centro Cultural de Parintins (Bumbódromo), o público poderá conferir, aproximadamente, 60 obras, entre pinturas, fotografias, desenhos e instalações. O material é resultado de capacitações, realizadas desde agosto deste ano, pelos curadores da exposição, os artistas Jair Jacqmont, Lula Sampaio e Cristóvão Coutinho.“Com as oficinas, nossos alunos fizeram visitas a áreas urbanas e também à natureza em Parintins, em busca de elementos que fossem transformados em obras de arte. O grupo ficou muito empolgado, criou instalações interessantes, abordando o lixo e o meio ambiente”, observou o instrutor de Iniciação do Desenho e à Pintura do Liceu de Parintins, Josinaldo Mattos.

O professor acrescenta que a atividade envolveu alunos de todas as idades, de adolescentes a idosos. “Temos turmas de várias faixas etárias e elas participaram em peso dos trabalhos para a exposição. Os alunos foram provocados pelos curadores a refletir sobre o espaços em que estão inseridos e eles levantaram um questionamento através da arte, alertando as pessoas sobre para onde a humanidade está caminhando com tanto consumo”, afirmou Mattos.

A diretora do Liceu em Parintins, Andressa Oliveira, destaca que “Espaços, Meu, Teu, Nosso” é uma criação coletiva que envolveu 148 alunos do Liceu Claudio Santoro e 10 da Escola de Educação Especial Glauber Viana Gonçalves, da Associação Pestalozzi, que trabalha com estudantes com deficiência intelectual.  “É uma ação muito bonita, não só pelo produto artístico, mas pela conscientização ambiental. Os alunos saíram para colher galhos, reaproveitaram garrafas, plástico e ferro. O resultado está bem legal”, destacou.

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