Novidade na programação “Presente de Natal”, a Feira Natalina, que ficou no Largo de São Sebastião entre 7 e 22 de dezembro, comercializou mais de R$ 60 mil em produtos de artesanato. Promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, a feira reuniu mais de 20 expositores, gerando renda para dezenas de trabalhadores.
No total, foram vendidos 3.757 produtos, que somaram R$ 61.572. A feira foi realizada em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), que coordena o Programa do Artesanato Amazonense. Os artesãos presentes na feira trabalham no Shopping do Artesanato (avenida Djalma Batista, 1018, bairro Chapada) e declaram que aumentaram as vendas durante o período em que ficaram no Largo.
“Para mim foi maravilhoso. Os maiores clientes foram turistas, que gostaram muito dos nossos produtos. Eles aproveitavam o passeio no Largo para comprar”, disse Rita Mendonça, da Rita Crossi Biojoalheria. “Calculei que com a banquinha na feira, vendi 30% a mais nesse mês de dezembro, então acho que a ideia foi um sucesso. Já espero outras edições”, detalhou.
Maria Elisete, da Bari Artesanato, também foi uma das artesãs que participou da Feira Natalina e calculou que vendeu 50% a mais nesta época do ano. Ela trabalha com colares e pulseiras feitos com fibra de tucum. “Em alguns dias, quando ainda estávamos arrumando as coisas, já havia turistas esperando pra comprar. Então, o movimento foi muito bom. Sempre que tenho oportunidade de mostrar meu produto em exposições ou feiras, acabo vendendo mais”.
Com a venda de cocares e adereços, Albertina Ramos, que trabalha há 27 anos com artesanato, afirmou que a participação na feira foi acima das expectativas. “Só no último dia, consegui vender R$ 700 em produtos. Não há comparação se eu tivesse ficado apenas em minha loja. Ainda não terminei a contabilidade dos dias na feira, mas o que vendi ajudou minha família na ceia de natal e até a pagar uma parcela da escola de enfermagem de uma neta minha. Espero participar outras vezes”, disse a artesã.
Economia Criativa no Natal – Além da feira, as atividades natalinas do Estado geraram 120 vagas de trabalho temporárias, distribuídas entre produção e montagem da decoração e atrações artísticas. Foram contratados serralheiros, pintores, eletricistas, marceneiros, aderecistas, costureiras, camareiras e artistas que trabalharam desde a montagem da árvore de Natal até o espetáculo “A Caixa Mágica do Natal”.
“Além do sucesso das nossas atrações natalinas, que foram recebidas com entusiasmo pelo público, nós enxergamos com enorme satisfação as oportunidades de renda que foram geradas para famílias, para trabalhadores do nosso Estado. Esse é um movimento natural da Cultura: onde há entretenimento e informação, há alguém trabalhando para fazer aquilo acontecer. E onde há trabalho, a economia prospera”, destacou o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.