No Dia Internacional da Dança, comemorado nesta quinta-feira (29/04), o Corpo de Dança do Amazonas (CDA) apresentará solos de bailarinas no palco do Teatro Amazonas, em mais uma live dos Corpos Artísticos. O espetáculo será transmitido por meio das redes sociais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (@culturadoam) e TV Encontro das Águas (@tvencontrodasaguass), às 20h.
O espetáculo contará com solos livres das bailarinas mais experientes do CDA: Adriana Goes, Angela Duarte, Helen Rojas, Liene Neves e Sumaia Farias. De acordo com o diretor da companhia, Mário Nascimento, além de prestigiar a data comemorativa, a apresentação irá homenagear a carreira das bailarinas.
“É também uma homenagem ao tempo dedicado, à experiência que elas trazem para a companhia. Temos um elenco primoroso, de jovens com um talento absurdo, além de bailarinos e bailarinas experientes que se transformam com o tempo, melhoram e ajudam os jovens a crescer. Então, nada como prestigiar isso no ‘Dia da Dança’”, declara Mário Nascimento.
A live também contará com o DJ Marcos Tubarão, com participação de Mário Nascimento para a trilha sonora. “Será como uma jam session. As bailarinas vão dançar livremente, algo que só é possível com a experiência que elas adquiriram ao longo dos anos. Ao final, todas elas se apresentam juntas no palco”, comenta.
Antes do espetáculo, Mário Nascimento também conduzirá um bate-papo com as cinco bailarinas sobre a carreira na companhia. A bailarina Adriana Goes, que está no grupo desde o elenco original, de 1998, afirma que a apresentação é um presente e uma oportunidade de agradecer o privilégio por fazer parte do Corpo de Dança do Amazonas.
“Tanto para mim quanto para as outras bailarinas que vão participar da apresentação, o Corpo de Dança foi o lugar onde tivemos nossa primeira experiência profissional, o lugar que nos acolheu. Desde lá, já passei por diversos cargos, como bailarina, assistente de coreografia, professora de balé e dança contemporânea, e agora bailarina mais uma vez, sob a direção do Mário”, explica Adriana.
“Para mim é um presente continuar a ser instigada artisticamente na companhia. Nós, bailarinos mais veteranos, que já passamos por tantas experiências, contribuímos para estimular a nova geração e nesse processo também ressignificamos o trabalho que já fizemos, nos percebemos pelo olhar do outro. Nesses tempos em que estamos, ter um emprego formal em dança é difícil e participar desta apresentação também é uma questão de agradecer o privilégio e usar com responsabilidade, porque traz um significado muito grande para quem está começando ou para quem deseja iniciar na dança”, ressalta a bailarina.