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Cine Clube de Arte exibirá curtas-metragens de família de cineastas

Foto: Divulgação

Curtas-metragens dos cineastas Moacy Freitas, Jairo Freitas e Alice Freitas serão exibidos no Cine Teatro Guarany (avenida Sete de Setembro, 1.546, Centro), neste sábado (6/4), a partir das 18h. A programação faz parte do Cine Clube de Arte, programa promovido pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e tem entrada gratuita.

No total, serão 15 curtas-metragens que abordam diversos temas, inclusive de cunho educativo e de conscientização ambiental. Serão exibidos “Confluência Passional” (3min37seg), “Podres Poderes” (1min24seg), “Legado Hereditário” (1min20seg), “Maldito Frango” (1min20seg), “Renascendo a Cada Dia” (6min01seg), “Armadilhas da Vida” (1min20seg), “Arte de Jogar” (3min48seg), “O Dentista” (1min20seg), “Sonhos e Pesadelos” (6min02seg), “Gertrudes” (1min20seg), “Prezepopéia de Dona Cléia” (1min20seg), “A Fila” (1min35seg), “Hoje é Teu Dia” (1min20seg), “Amor ao Próximo” (16min50seg) e “Se Não…” (15min27seg).

A expectativa de Moacy, pai de Jairo e Alice, para a mostra é que o público compareça para assistir aos filmes e entender a intenção do apelo em suas obras. “Na Fila”, por exemplo, retrata a saga de Jairo Freitas por um transplante de fígado, mostrando a vida de uma pessoa que necessita de um transplante, enfrentando incertezas e barreiras na fila de espera. Na busca por um doador, Jairo viajou para Fortaleza e lá apresentou o filme na TV Verdes Mares e em hospitais da região.

O patriarca da família de cineastas tem 77 anos e relata que foi graças a seus filhos, Jairo e Alice, que se interessou pelo cinema. “Fui levar minha filha para fazer uma oficina de cinema e acabei ficando. O desafio de contar uma boa história em um minuto foi o que me motivou. E foi assim que nós três entramos para a Amacine (Associação de Mídias Audiovisuais e Cinema do Amazonas)”.

Premiados – Em 2012, dois curtas-metragens da família Freitas foram vencedores na 11ª edição do Festival Um Amazonas de Cinema. “Legado Hereditário” faturou o prêmio de Melhor filme de Campanha Ambiental e “Armadilhas da Vida” faturou o prêmio de Melhor Mídia Livre. Ainda, no mesmo festival, ganhou o 3° lugar com o filme “Podres Poderes”, que foi uma atividade do curso de cinema.

Sobre os cineastas – Moacy Freitas é aposentado e hoje atua como diretor, roteirista, cenógrafo e ator em suas obras. Em 2012, produziu cinco filmes para o Festival Um Amazonas: “Podres Poderes”, “Prezepopéias de dona Cléa”, ”Legado Hereditário”, “Armadilhas da Vida” e “Maldito Frango”. Também participou do concurso de roteiros para o Amazon Film Festival com o curta “Se Não…”, projeto contemplado pelo Programa de Apoio às Artes do Amazonas (Proarte).

Em 2013, participou do Festival Um Amazonas com os filmes “Renascendo a cada dia” e “A Fila”, de Jairo Freitas. No mesmo ano participou como ator da Série “Ver Nunca Vi”, para o Amazon Sat, de Anderson Mendes. Em 2014, “Sonho e Pesadelo” ganhou o Concurso Cultural de Roteiros do Amazon Sat e, mais tarde, venceu como Melhor Produção Amazônica no “5º Curta Amazônia”, Festival de Porto Velho (RO). Também foi premiado no Concurso Cultural No Mundo da Bola, com o filme “Arte de Jogar”.

Alice Freitas atua como produtora, atriz, câmera e figurino nos curtas-metragens. Participou do Festival Um Amazonas, em sua 12ª edição, com o filme “O Dentista”, uma comédia livre, filmada em Paricatuba, que retrata os consultórios odontológicos ilegais do interior do Amazonas.

Jairo Freitas é diretor, ator, produtor e câmera nas obras. Começou a utilizar o cinema como um veículo de campanha em prol da doação de órgão. Em 2012, participando da Oficina de Cinema da Amacine, dirigiu o seu primeiro curta “Prezepopéia de Dona Cléa”. Em 2013, lançou o filme “A Fila”, que ficou em 1º lugar na Mostra de Campanha Social e foi usado para Campanha de Doação de Órgãos. Em 2015, Jairo gravou novo filme “Amor ao Próximo”, também voltado para Campanha Social do Setembro Verde.

Sobre o Cine Clube de Arte – O Programa da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) tem como objetivo exibir produções amazonenses, para dar maior visibilidade ao trabalho feito por cineastas locais. As exibições dos filmes acontecem todos os sábados.

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