Honraria reconhece a contribuição de Mitoso para a literatura e dramaturgia e de Mara para a dança no Amazonas
O Conselho Estadual de Cultura (Conec) concedeu Moção de Aplausos, na tarde desta sexta-feira (1º/09) ao escritor e dramaturgo Ribamar Mitoso e à bailarina Mara Souza.
A homenagem a Ribamar Mitoso foi proposta pelo conselheiro titular da cadeira de Música, Everaldo Santos. Já a honraria a Mara Souza foi proposta pelo secretário-geral conselheiro titular da cadeira de Dança, André Durand.
A cerimônia de entrega das honrarias foi realizada durante a 20ª Sessão Ordinária do Conec, realizada no Centro Cultural Palácio da Justiça. Ribamar Mitoso participou de forma virtual, já que se encontra no Rio de Janeiro. Mara Souza recebeu a homenagem presencialmente.
Primeiro homenageado da tarde, Ribamar Mitoso se emocionou e disse estar com muitas saudades do Amazonas. “O Conselho Cultural de Cultura do Amazonas, na gestão do secretário Marcos Apolo, está na vanguarda”, afirmou o homenageado. “Estou muito emocionado e muito agradecido”, que traçou um panorama das políticas culturais no Brasil e na Amazônia desde o império.
“Ele é um premiado escritor, dramaturgo, poeta, professor da Universidade Federal do Amazonas e doutor em Arte, Movimento Cultural, Política Cultura e Legislação Cultural no Brasil entre os séculos XVI e XXI”, afirmou o conselheiro Everaldo Santos.
Mara Souza afirmou que a homenagem é um grande incentivo para continuar fazendo arte no Amazonas. “Tem gente que, quando se forma, quer ir para fora do estado. Eu não. Eu quero ficar aqui porque acho que a gente tem muito a contribuir para a sociedade amazonense”, afirmou Mara, que é acadêmica do curso de Dança da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
O conselheiro André Durand afirmou que Mara vem percorrendo o campo da Dança com maestria e talento. “Ela participou do Carnaval de Manaus, em 2016, como mulata de ouro. Atualmente é o item Mãe Catirina do boi Garantido. Mara Souza também participou do Festival Folclórico do Amazonas, representando personagens negras, como Mãe Benta da Ciranda Sensação da Raiz, e foi Mãe Catirina na quadrilha Explosão Junina”, enumerou o conselheiro.
FOTOS: Luiz Gajola / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
