Festival de Parintins 2025: Boi Caprichoso encerra primeira noite destacando resistência indígena e saberes tradicionais

Bumbá azul e branco apresentou o tema “Amyipaguana: retomada pelas lutas” e destacou lenda amazônica, figura típica regional e ritual indígena

(Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa)

Na abertura do 58º Festival de Parintins, nesta sexta-feira (27/06), o Boi Caprichoso encerrou a primeira noite de apresentação com o tema “Amyipaguana: Retomada pelas Lutas”. O bumbá levou à arena alegorias e encenações que destacaram a resistência indígena, saberes tradicionais e homenageou mulheres da Amazônia. O evento é organizado pelo Governo do Amazonas e acontece até domingo (29/06).

De acordo com o presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo, 2025 foi mais um ano de dedicação para entregar um grande espetáculo. “Nós nos preparamos muito para esse momento. Primeira noite, sempre temos atenção, mas o Boi Caprichoso se dedicou, se esforçou bastante para chegar pronto para entrar na arena e fazer um grande espetáculo”, disse o presidente. 

(Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa)

Destaques

Entre os destaques da apresentação esteve a alegoria “Yurupari”, criada pelo artista Roberto Reis. A obra apresentou a história da divindade indígena Yurupari, personagem tradicional da cultura amazônica que, ao longo da história, foi demonizada por religiosos no processo de catequização das populações indígenas.

A Figura Típica Regional escolhida pelo Caprichoso foi “Majés, as Senhoras da Cura, assinada pelos alegoristas Preto e Paulo Pimentel”, conhecidos como Irmãos do Palmares. A apresentação homenageou as mulheres da Amazônia que, com conhecimentos sobre plantas medicinais e técnicas tradicionais, atuam na preservação da cultura e na promoção da saúde nas comunidades.

(Foto: Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa)

Assistindo no meio da galera, como item 19, Marilene Pimentel veio de Boa Vista do Ramos prestigiar o festival. “São vários anos que venho. Desde manhã cedo na fila. O Caprichoso é tudo, desde criança eu sou azul. É uma emoção muito grande”, disse a torcedora do Caprichoso.

A apresentação foi encerrada pelo  Ritual Indígena que teve como tema “Ritual Tupinambá: A Retomada da Verdade Originária”, a alegoria foi desenvolvida pelo artista Jucelino Ribeiro, que trouxe 

Com o encerramento da apresentação do Boi Caprichoso, a primeira noite do Festival de Parintins foi concluída. As apresentações seguem neste sábado (28/06) e domingo (29/06), no Bumbódromo.

GALERIA DE IMAGENS: Foto- Aguilar Abecassis/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

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