Neste fim de semana, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, apresenta uma programação gratuita, que inclui homenagem ao Dia Mundial do Turismo, celebrado em 27 de setembro. Os espaços culturais funcionam com 50% da capacidade de público e seguem todos os protocolos de segurança em prevenção à Covid-19.
Para abrir a agenda, nesta sexta-feira (25/09) e sábado (26/09), às 19h, no Teatro da Instalação (rua Frei José dos Inocentes, Centro), o Balé Folclórico do Amazonas resgata, no espetáculo “Dançando Nossos Compositores”, composições de artistas regionais que imprimem de forma lírica o sentimento, a audácia, o caráter e o temperamento do povo amazonense. Celdo Braga, Raízes Caboclas, Arnaldo Rebello e Marcos Sabino são alguns dos nomes que fazem parte do repertório. É necessário agendamento pelo Portal da Cultura (cultura.am.gov.br).
Livro Vivo – Neste sábado (26/09), em homenagem ao Dia Mundial do Turismo, quem for ao Teatro Amazonas terá uma visitação turística especial, às 10h e 13h, com o projeto “Livro Vivo”, da Companhia Metamorfose. O acesso é feito por agendamento no Portal da Cultura e no site teatroamazonas.com.br.
A apresentação começa no hall do Teatro Amazonas, com as boas-vindas do personagem Mário Ypiranga Monteiro, que, ao longo da visita teatralizada, vai costurando as cenas da história do patrimônio nacional. Entre as informações em destaque estão a construção do prédio, o ano em que começaram a ser levantadas as colunas, de onde vieram as cadeiras e quem decorou o espaço, tudo contado por meio de personagens como o governador Eduardo Ribeiro, duas camareiras e um casal da alta sociedade da época da borracha.
Solatium – Ainda no sábado, a partir das 20h, o Teatro Amazonas vai ser palco para “Solatium”, do Corpo de Dança do Amazonas (CDA) junto com a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA), que vai interpretar os “Divertimentos”, de Mozart. O espetáculo também será apresentado no domingo (27/09), às 19h. As vagas já estão esgotadas para assistir ao evento no patrimônio.
Abertura – No Dia Mundial do Turismo (domingo – 27/09), a Casa das Artes, no Largo de São Sebastião, reabre para atividades das 15h às 20h, entre elas a exposição “Decana”, de Nonata Silva, que destaca a obra de Nereide Santiago, da Companhia Teatral A Rã Qi Ri, com acesso a fotografias, figurinos, textos e acessórios do universo artístico da diretora teatral, dramaturga e escritora; e apresentações musicais por conta do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, que, na estreia, reúne os músicos Yuri Lima (bateria), Elismael Lourenço (clarinete) e Neil Armstrong (violão); e os alunos Adriano Lima (trompete) e Salomão (clarinete) na Sala de Música, das 18h às 19h.
O espaço vai ter ainda exposição dos instrumentos da família das cordas, como violoncelo, contrabaixo acústico, viola e violino.
Música – No Teatro da Instalação (rua Frei José dos Inocentes, Centro), neste domingo (27/09), tem “Domingo Autoral”, às 19h, com o grupo Gaponga, que recebe o cantor Marcelo Nakamura. O número de vagas é limitado para 70 pessoas, conforme os procedimentos de segurança, e a apresentação vai ser transmitida pela TV Encontro das Águas, no canal 2.1, da TV aberta.
Formada por Sofia Amoedo, Celdo Braga, João Paulo, Neil Armstrong Junior e Defson Braga (Shakal), a Gaponga – cujo nome significa o som da semente caindo no igapó – traz um repertório autoral, executado em instrumentos de percussão criados e confeccionados pelos integrantes da banda a partir de matérias-primas como cuias, sementes, tubos de papelão descartados, troncos de palmeiras e outros organismos encontrados na floresta.
Entre as canções confirmadas estão “Água Doce”, “Macaco Prego” e “Pinicapau”, de Celdo Braga; “Canoeiro”, de Fábio Silva; além do clássico “Amazonas Moreno” e “Cantos da Floresta”, parcerias e Celdo Braga com Osmar Oliveira. Já o convidado Marcelo Nakamura, recém-chegado de uma temporada em São Paulo, vai assumir os vocais nas canções “Mãe da Terra” e “Cadê a Morena”, de autoria dele.
Durante a apresentação, Priscila Neves vai interpretar o poema “Maniva”, de Celdo Braga.
Exposições e visitas turísticas – No Centro Cultural Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro), estão em cartaz quatro exposições: “Arquiteotonicas”, de Otoni Mesquita; “Severiano, 90 anos”, uma homenagem ao arquiteto Severiano Mário Porto, com os fotógrafos Selma Maia e Jorge Santos, a designer e fotógrafa Iuçana Mouca e com curadoria da arquiteta Ana Lucia N. S. Abrahim; “Cores em Movimento”, da artista plástica Di Miranda; e “Aquarelando Manaus”, que traz o projeto do artista plástico holandês Sebastiaan Klink, com 33 obras de sua autoria em técnica aquarela e curadoria de Ruth Jucá.
O espaço funciona de terça a sábado, das 9h às 15h, com agendamento pelo Portal da Cultura (www.cultura.am.gov.br). O roteiro de visitação turística inclui ainda o hall inferior e superior, gabinete de leitura, sala do desembargador, sala das becas, galeria dos ex-presidentes, gabinete do presidente, Museu do Crime, tribunal pleno e corredor do júri.
A Galeria do Largo, no Largo de São Sebastião, está com sete mostras: “Planos Íntimos”, de Sérgio Andrade; “Mitos, Medos e Mistérios”, de Eunuquis Aguiar; “Os Lambes de Todo Mundo – Festival Internacional de Lambe-Lambe”, de Eraquario; “Miopia – Impressão Manauara”, de Alonso Júnior; “Univercaos”, de Micael Santos, no Espaço Mediações; e “NÓX Sintomas e Processos”, com trabalhos dos artistas Adroaldo Pereira, Árvores do Asfalto, Bruno Kelly, Casa de Sananga, Darlan Guedes, Dermison Salgado, Fabiano Barros, Helen Rossy, Ítalo Alus, Jorge Liu, Thaizis, Romahs, Roosivelt Pinheiro e Odacy Oliveira, com curadoria de Cristóvão Coutinho; além da exposição permanente “Cidade de Santa Anita”, de Mário Ypiranga Monteiro.
O equipamento funciona das 15h às 20h, de terça a domingo. Não é necessário agendamento prévio para o espaço; no entanto, as visitas são feitas com grupos de até dez pessoas.
No Palacete Provincial, na Praça Heliodoro Balbi, no Centro, o roteiro começa pelo andar superior, no Museu de Numismática, seguindo pelos museus Tiradentes e de Arqueologia. No andar inferior, a visita segue pela Pinacoteca do Estado e finaliza pelo Museu da Imagem e do Som do Amazonas (Misam).
No Centro Cultural Palácio Rio Negro, na avenida Sete de Setembro, o público pode conferir a beleza arquitetônica e relevância histórica de um dos prédios mais emblemáticos desse período, que marcou a economia do estado. Os espaços também funcionam de terça a sábado, das 9h às 15h, com sistema de agendamento pelo Portal da Cultura.
O público pode visitar ainda o Museu Seringal Vila do Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus. O espaço, que foi criado para locações para as filmagens do longa-metragem “A Selva”, reproduz um seringal do final do século XIX e início do século XX, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas.
Nas visitas, que são guiadas, é possível conhecer desde o processo de produção de borracha até a diferença entre o modo de vida do seringueiro, que vivia em condições análogas à escravidão, e a do seringalista, o dono do seringal que ostentava uma vida de luxo e conforto, mesmo estando dentro da floresta.
O acesso para o Museu do Seringal é feito pela Marina do Davi, no final da Estrada da Ponta Negra. A travessia é feita pela Acamdaf (92) 3658-6159, que cobra R$ 14 por cada trecho. O espaço tem uma entrada de R$ 10.
Protocolos –Todos os equipamentos culturais seguem protocolos para prevenir a transmissão da Covid-19, com totens de álcool em gel em pontos estratégicos, aferição de temperatura na entrada do espaço e limpeza e higienização do local. O uso de máscara é obrigatório.