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Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro recebe novos alunos no Teatro Amazonas

Com lotação máxima no Teatro Amazonas, o Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, fez a abertura do ano letivo na tarde desta segunda-feira (09/03). A programação contou com a peça de teatro “Deu a Louca em Romeu e Julieta”, Coral Adulto, performance de pintura ao vivo e trechos do espetáculo “Grito”, com alunos do Balé Jovem.

Santana Nogueira, de 65 anos, foi primeira a chegar para a aula inaugural. Moradora do bairro Cidade Nova, ela está matriculada para o curso de Violão na unidade do Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola. “Eu frequento o centro há cinco anos, participando de atividades como Dança e Pilates. Pela primeira vez me inscrevi no curso de Violão e a expectativa é que esta aula inaugural me incentive ainda mais”, disse.

Maria Geovana Souza, de 18 anos, também é aluna nova de Jazz. Ela contou que teve conhecimento do curso na internet e fez a inscrição. “Sempre tive vontade de dançar e me inscrevi. Acho que vai ser legal e, quem sabe, um dia estarei numa apresentação no palco do Teatro Amazonas”, comentou a estudante.

Pela primeira vez no Teatro Amazonas, Cristiano Santos e a mulher dele, Raquel Bruce, levaram o filho Samuel Bruce, de oito anos, para conhecer mais sobre o Liceu. “Meu filho vai fazer o curso de Artes Visuais e estamos aqui para conhecer o universo que ele vai entrar, começando pelo Teatro Amazonas”, destacou o pai.

Veteranos – Christian Moreira, de 17 anos, é aluno do Claudio Santoro, unidade Sambódromo, desde 2013, quando fez audição para o curso de Flauta Transversal e não parou mais. “Eu já participei de mais de 20 espetáculos e tenho como inspiração a professora Helena Koynova, violinista da Amazonas Filarmônica”, afirmou.

Músico da Amazonas Filarmônica, Elismael Lourenço voltou para o Claudio Santoro, no ano passado, como professor do curso de Clarineta nas unidades Sambódromo e Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola.

“Tive a oportunidade de estudar no Claudio Santoro, entrei em 2000 e, a partir daí, foi só crescimento, comecei a participar dos grupos como Banda Sinfônica e Orquestra Jovem, do Festival de Ópera, passei na Universidade do Estado do Amazonas, participei de festivais nacionais e internacionais de música e fui crescendo na qualidade técnica e nível profissional”, contou o professor. “Agora, tenho a oportunidade de voltar como professor, desenvolvendo um trabalho e inspirando novos talentos através da história de superação. Eu não fui o único beneficiado, meus irmãos e primos também passaram pelo Liceu e, hoje, podemos dizer que vivemos de música”.

Expectativa – Para 2020, a instituição receberá, uma média, de 1.500 alunos em todas as unidades da capital. O Liceu tem ainda unidades nos municípios de Parintins e Envira, este último inaugurado em janeiro deste ano.

Na abertura do ano letivo, o titular da pasta de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, reuniu todos os profissionais do Claudio Santoro no palco do Teatro Amazonas para apresentar o corpo docente. “Os novos alunos vão estudar com pessoas que passaram em algum momento pelo Claudio Santoro e, hoje, estão compartilhando conhecimento ou fazem parte dos nossos Corpos Artísticos. Temos ainda muitos exemplos de profissionais que estão pelo mundo vivendo da sua arte e o que queremos é que esses novos talentos comecem a vislumbrar um futuro na arte também”, afirmou o secretário.

Sobre o Liceu – O Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro promove o cenário cultural no Estado do Amazonas, estimulando a produção artística, ofertando gratuitamente cursos livres e formação artística, democratizando as atividades de arte-educação no Estado do Amazonas. Uma das primeiras escolas de artes da região Norte, o Liceu atua nas manifestações cênicas, expressão corporal, plástica e musical, propiciando desde 1997, qualidade de vida às pessoas, e a participação dos alunos em diversos cenários profissionais na cultura do Amazonas.


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