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Mais de 150 pessoas participaram das oficinas artísticas oferecidas pela SEC em Parintins

Oficina de Elaboração de Projetos Culturais. Foto: Paulo Sicsu

Mais de 150 pessoas participaram das oficinas de Teatro, Dança de Salão, Danças Urbanas e Elaboração de Projetos Culturais promovidas pela Secretaria de Estado de Cultura (SEC) em Parintins. As atividades fazem parte da programação do Amazonas Presente, programa lançado pelo governador Wilson Lima que vai levar os serviços oferecidos pelos órgãos estaduais para mais próximo da população de todos os municípios do interior. Nesta primeira edição, o programa também esteve em Barreirinha, Boa Vista do Ramos e Nhamundá.

Para o secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz, que acompanhou toda a programação em Parintins, o saldo foi positivo. “Todas as oficinas tiveram ótima aceitação do público, e com a visita a Barreirinha, tivemos a oportunidade de ampliar nossa visão sobre as necessidades artísticas da população do interior”, afirma. “Com o Amazonas Presente vamos chegar a todos os municípios oferecendo capacitação artística, incentivando a profissionalização dos artistas e o fomento da economia criativa”, pontuou. 

Um dos cursos mais procurados foi o de “Elaboração de Projetos Culturais”, reforçando a necessidade de promover a capacitação de artistas, produtores e gestores culturais e investir no empreendedorismo cultural, um dos pilares da SEC.

Ministrado por Ewerton Almeida e Karla Martins, assessores da área de Projetos e Captação de Recursos da secretaria, o curso abordou temas como roteiro de elaboração de projetos, apresentação, estratégias de ação, plano de distribuição dos produtos culturais, plano para divulgar o projeto, lei de incentivo, orçamento, além de orientações sobre captação de recursos e prestação de contas.

De acordo com Ewerton Almeida, ministrar a oficina em Parintins foi muito importante porque a população parintinense está conectada com a economia da cultura. “Parintins é o segundo polo cultural do Estado do Amazonas. As pessoas estão muito conectadas com a economia da cultura, já sabem há muito tempo que cultura é mercado, e que o mercado cultural está aí para ser desenvolvido”, observa. “Eles querem fazer valer o ‘de Parintins para o mundo’. Já fazem isso com o boi e agora querem fazer através das outras linguagens artísticas que eles desenvolvem”, ressaltou.

Oportunidade – Participante da oficina de Elaboração de Projetos Culturais, Érica Ferreira, que faz parte da equipe do boi-bumbá Garantido, destacou a oportunidade de aprimorar os conhecimentos. “Eu já faço elaboração de projetos em prestação de contas também, mas em especial a parte de incentivos, Lei Rouanet. Estou adorando o curso, as explicações, gosto sempre de aprimorar os conhecimentos”.

Vanessa Jacaúna participou da oficina de Danças Urbanas e falou sobre a oportunidade de melhorar sua performance. “Faço aula de dança numa turma que abrange todos os estilos, mas quero me aperfeiçoar no hip hop, por isso me inscrevi na oficina. É um movimento que já foi muito discriminado, mas hoje em dia é bem aceito e eu me identifico muito com ele”, comenta.

Oficina de Dança de Salão. Foto: Paulo Sicsu

Já Astrid Almeida, aluna da turma de Dança de Salão, viu a oficina como uma terapia. Ela participou das aulas junto com o marido, Euclides Filho. “A gente veio porque é uma terapia. A dança movimenta o corpo, ocupa a mente, melhora a nossa postura e coordenação motora. Para mim a dança é um exercício completo, e essa oficina foi muito melhor que qualquer academia”, afirma.

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