Funcionamento
Segunda-feira, terça-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado – Das 9h às 15h
Endereço
Dentro do Palacete Provincial – Praça Heliodoro Balbi – s/n – Centro – Manaus/AM
Contatos
E-mail: pinacoteca@cultura.am.gov.br
Telefone: (92) 3631-6047
Criada em 18 de junho de 1965 (lei n.º 233), durante o governo de Arthur Reis, com o objetivo de desenvolver, preservar e conservar o patrimônio artístico e cultural do Estado, a Pinacoteca do Amazonas teve Moacir Couto de Andrade como seu primeiro diretor. O espaço configura-se na tipologia de museu de Artes Visuais, tendo como missão promover o desenvolvimento da cultura artística e manter exposições de artes plásticas e iconográficas em caráter de longa ou curta duração.
Seu acervo museológico é composto por doações de artistas plásticos e aquisições realizadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e pela Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC). A Pinacoteca, desde que foi fundada, conquistou um acervo de aproximadamente 2.300 obras de artes de artistas plásticos locais, nacionais e internacionais, nas mais diversificadas técnicas.
O espaço é composto por duas salas, reunindo cerca de 270 obras de arte de 104 artistas, entre pinturas, gravuras, xilogravuras, técnica mista, desenhos, impressão digital, instalações e esculturas. São obras de artistas locais, nacionais e alguns internacionais, clássicas, impressionistas, modernas e contemporâneas. Obedecendo a uma ordem cronológica, a exposição se articula a partir de vários eixos temáticos, essenciais na compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país, oferecendo, assim, um panorama abrangente da produção artística brasileira dos séculos XIX, XX, XXI (parede cereja). Destacam-se, também, artistas do Clube da Madrugada, que tiveram grande influência nas artes plásticas do Amazonas.
Na Sala 1, encontram-se 86 obras em exposição, de vários artistas, tais como: Vienot et Morisset, pintor francês que pintou “D. Pedro II”; Aurélio de Figueiredo, academismo e romantismo, no qual destaca-se “Último Baile da Ilha Fiscal e Banho de Ceci de 1900”; Haydéa Santiago, com a obra “Veranista de 1937”; Antônio Parreiras, com “Tormento de 1901”, a maior obra da Pinacoteca, e “Carnaval na Roça”, de 1904; Manoel Santiago, que foi desenhista, muralista, pintor, professor de artes, pintava paisagens, marinhas, nús, retratos, autorretrato e pintura de gênero, com “Cobra grande, Iara e Curupira”; Moacir de Andrade, que em 1954 ajudou a fundar o Clube da Madrugada, tem 7 obras em exposição; a obra de Branco e Silva, sempre voltada ao estilo conhecido como Realismo Alegórico, quer fosse o gênero sacro ou paisagístico, apresentando o caráter místico e popular; o cineasta e fotógrafo Silvino Santos, com a obra “Cortador de Castanha”; a primeira obra doada à Pinacoteca, da artista alemã Marianne Overbeck, em 1965, “Menino Canoeiro”.
Conhecido internacionalmente como um dos mais importantes arquitetos paisagistas do século 20, Roberto Burle Marx tem 7 obras em exposição. Outros artistas com obras na Pinacoteca são Anísio Mello, Álvaro Páscoa, Afrânio de Castro, Rita Loureiro, Manoel Borges, Arnaldo Garcez, Brennand, Turenko Beça, Paulo Ricci, Da Silva da Selva, Otoni Mesquita, Bernadete Andrade, Van Pereira e Gualter Batista.
Com 184 obras, a Sala 2 destaca os vanguardistas Rubens Gerchman, Antônio Dias, Volpi, Ostrower, Anna Letícia, Caribé, Goeldi, Cícero Dias; Enéas Valle, formado na Staedel de Frankfurt, doutor em Comunicação e Cultura com a obra “Bytes”; Hahnemann Bacelar, autodidata, artista plástico rebelde e genial, um daqueles anarquistas clássicos que confundem a arte com a própria poesia, com 6 obras em óleo sobre tela e vários trabalhos em estudo em preto e branco; Roberto Evangelista, que participou de várias mostras nacionais e bienais internacionais, sendo premiado em diversos salões; Oscar Ramos, premiadíssimo artista plástico, designer e diretor de artes cinematográficas, assina como curador da atual exposição e tem 4 obras expostas; Jair Jacqmont (oficinas no Museu de Arte Moderna, Parque Lage-RJ) e professor de arte no Liceu Claudio Santoro, tem 4 obras em destaque; Manaus Macaco se apresenta com uma “Instalação em madeira e mista sobre tela”; Ademir Martins, que carrega a marca da paisagem do homem do Nordeste e interpreta o ser brasileiro, apresenta 3 obras.
Destaca-se, ainda, Álvaro Páscoa, Sergio Cardoso, Nelson Falcão, os parintinenses Helem Rossi e Evanil Maciel, Zeca Nazaré, Eli Bacelar, Mario de Paula, Jandr Reis, Acácio Sobral, o cubano Roberto Fabelo, o italiano Roberto Sambonet, a peruana Rosamar Corcuera, a espanhola Roser Bru, Iolovitch, a escultora libanesa Odette Eid, dentre outros grandes nomes.