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Redário amazônico | Glaucivan Silva e equipe

Luís da Câmara Cascudo descreveu a rede de dormir como uma importante invenção indígena, tomada desde cedo de empréstimo pelo colonizador, responsável por parte significativa dos processos de adaptação cultural entre os nativos e os europeus. Um século depois da descoberta da América, a rede (assim chamada pelos portugueses e espanhóis em função da semelhança com as redes de pescar) já estavam no velho mundo e no Oriente. No mural, o experiente artista brinca com as variações de um tema tão conhecido entre os povos da Amazônia. Na mata, nos barcos, nas casas, terreiros e quintais, a rede garante o descanso e também a viajem confortável. Além disso, agrega em tantas ocasiões a beleza que brota das mãos dos habilidosos artesãos da região. Uma ode à cultura do Norte e ao jeito manso do caboclo amazônico.

Equipe: Joilson, José Carlos, Leandro, Raison, Zeildo, Enildo e Glaucivan

Onde: Muro próximo à Praça dos Bois (lado Caprichoso)

Endereço: Rua Maués, nº 36 – Bairro Raimundo de Menezes