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Teatro de marionetes ‘Onheama’ estreia no 24º Festival Amazonas de Ópera

Montagem vai ser apresentada para público infantojuvenil neste sábado (07/05), com entrada gratuita no Teatro Amazonas

FOTO: Michael Dantas/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Neste sábado (07/05), no hall do Teatro Amazonas, às 11h, a técnica milenar de marionetes de fio se une à ópera, na montagem de “Onheama”, de João Guilherme Ripper. O espetáculo, que faz parte da programação do 24º Festival Amazonas de Ópera (FAO), é assinado pela companhia paulista O Pequeno Teatro do Mundo e propõe uma mensagem ecológica sobre a necessidade da preservação ambiental. A entrada é gratuita.

Realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), o FAO, além de reunir obras importantes do gênero, tradicionalmente, apresenta diversos formatos de manifestações culturais.

“A ópera ‘Onheama’, encenada utilizando marionetes, promete encantar o público infantojuvenil, resgatando a cultura do Amazonas, as lendas e tradições. É uma experiência educativa e, ao mesmo tempo, de iniciação artística, importante para aproximar o público do universo da música erudita”, afirma Marcos Apolo Muniz, secretário de Cultura e Economia Criativa.

Segundo a diretora de “Onheama”, Fabiana Barbosa, a ópera composta por João Guilherme Ripper narra a saga de Iporangaba, um jovem guerreiro indígena, abordando tradições, lendas e origens amazônicas. A história conta com personagens mitológicos como o boto e a Iara.

“Desde o começo, queríamos ter na equipe artistas indígenas, pensando a estética do espetáculo. Até que conhecemos o professor Dhevan Kawin, da aldeia Porungawa, que fica em Peruíbe, São Paulo”, destaca a diretora. “Este encontro ampliou muito os nossos horizontes e abriu as portas para conhecermos a grande diversidade e grandiosidade das culturas indígenas dos povos, que são nossos conterrâneos e contemporâneos e que têm um papel fundamental na preservação ambiental no nosso país hoje”.

Trajetória – De acordo com Fabiana Barbosa, a companhia teatral já participou do FAO em 2019, com a ópera “O Menino e os Sortilégios”, de Maurice Ravel. Em 2021, a companhia estreou com “Onheama” em formato on-line.

Em outros Estados, o mesmo espetáculo foi levado ao Palácio das Artes em Belo Horizonte (MG), além de apresentações em aldeias indígenas de São Paulo.

“Fazer parte da programação de um evento do porte do Festival Amazonas de Ópera traz a possibilidade de ampliar o público, fazendo este trabalho de formação de novas plateias e também unindo a grandiosidade da ópera à delicadeza das marionetes”, comenta.

Interior – A montagem “Onheama” será levada também às comunidades do interior do estado, além de escolas públicas e instituições sociais.

“Apresentar no Teatro Amazonas é maravilhoso e poder chegar com um espetáculo de ópera no interior nos enche de felicidade. Esses encontros com um público que não têm o hábito e, às vezes, nem a possibilidade de ir ao teatro, são muito especiais”, finaliza Fabiana.

Festival – O FAO iniciou no dia 29 de abril e segue até 31 de maio, na capital e interior. A programação conta com atrações gratuitas e, para as obras pagas, os ingressos estão à venda em www.bilheteriadigital.com e na bilheteria do Teatro Amazonas.

Cinco óperas, recitais, concertos, workshop e encontro de economia criativa estão na agenda do evento. A programação inclui atrações no Teatro Amazonas, Teatro da Instalação, centros culturais Palácio da Justiça e Palácio Rio Negro e também no interior. As estreias das óperas vão ser transmitidas pela TV Encontro das Águas e nas redes sociais da @culturadoam.

O FAO é realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da AADC. O projeto, aprovado na Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cidadania e Secretaria Especial de Cultura, tem patrocínio master do Bradesco e patrocínio da Innova.

Bradesco e cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte.

São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. O banco também mantém o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.

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