Funcionamento
Terça-feira a sábado, das 9h às 17h
Aos domingos, das 9h às 13h.
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Amazonenses , PCD e crianças de 0 a 10 anos não pagam, mediante comprovação da naturalidade.
Meia entrada: estudantes (carteirinha válida), professores, idosos a partir de 60 anos, doadores de sangue, profissionais da área de saúde e militares, todos mediante comprovação.
Endereço
Av. Eduardo Ribeiro, 659 – Centro – Manaus/AM
Contatos
Email: direcao_ta@cultura.am.gov.br
Telefone: (92) 3622-2420
Bilheteria: (92) 3622-1880
Acessibilidade para deficientes físicos, visuais e auditivos
Principal símbolo cultural e arquitetônico do Estado, o Teatro Amazonas, localizado no Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, mantém viva boa parte da história do ciclo da borracha, época áurea da capital amazonense. Inaugurado no dia 31 de dezembro de 1896, o Teatro surpreende e encanta pela imponência.
Tombado como Patrimônio Histórico Nacional em 1966, o Teatro Amazonas preserva parte da arquitetura e decoração originais. O estilo arquitetônico é renascentista, com detalhes ecléticos. Na área externa, a famosa cúpula chama a atenção pela exuberância, composta por 36 mil peças nas cores da bandeira brasileira, importadas da Alsácia, na França. A maior parte do material usado na construção do teatro foi importada da Europa: as paredes de aço de Glasgow, na Escócia; os 198 lustres e o mármore de Carrara das escadas, estátuas e colunas, são da Itália.
O salão de espetáculos tem capacidade para 684 pessoas, distribuídas entre a plateia e três pavimentos de camarotes. Impossível não ficar hipnotizado com o teto côncavo, no qual estão quatro telas pintadas em Paris pela tradicional Casa Carpezot. As telas representam música, dança, tragédia e ópera. Esta última, uma homenagem ao compositor brasileiro Carlos Gomes. Ao centro, um majestoso lustre de bronze francês. Também não passam despercebidas as máscaras nas colunas da plateia, que homenageiam compositores e dramaturgos, entre eles, Aristophanes, Molière, Rossini, Mozart e Verdi.
O Pano de Boca do Teatro Amazonas é outra raridade. Foi confeccionado em 1894, pelo artista brasileiro Crispim do Amaral, e descreve o encontro dos rios Negro e Solimões.
No Salão Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis, em 1899, e que foi batizada de “A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”.
Museu – A mais importante casa de espetáculos do Amazonas tem, ainda, um museu com peças que ajudam a contar sua história, como as maquetes de óperas do compositor alemão Richard Wagner, concebidas pelo designer e cenógrafo inglês Ashley Martin-Davis, para as montagens do ciclo do “Anel do Nibelungo” em diferentes edições do Festival Amazonas de Ópera (FAO). São oito obras que estão expostas no segundo pavimento.
O bailarino amazonense Marcelo Mourão Gomes tem um espaço especial no museu, onde estão expostas, entre muitos outros itens, as sapatilhas com as quais se apresentou pela primeira vez no Teatro Amazonas, em 1999, com o espetáculo “Marcelo Mourão dança na floresta”. No quesito sapatilhas, também estão em exposição as de Mikhail Baryshnikov e Ana Laguna, que apresentaram o espetáculo “Três solos e um dueto”, em 2010; e de Margot Fonteyn, que esteve no Teatro Amazonas em 1975, com o The Royal Ballet.
Espetáculos – Também já passaram pelo palco do Teatro Amazonas muitos outros artistas internacionais, entre eles, o tenor José Carreras, Roger Waters, as bandas Spice Girls e The White Stripes; assim como os brasileiros Heitor Villa-Lobos, Milton Nascimento, Ana Botafogo e Bibi Ferreira.
Atualmente, é o palco de grandes eventos realizados pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, como o Festival Amazonas de Ópera e os festivais de Dança e Teatro; de espetáculos eruditos apresentados pelos corpos artísticos estatais; e também populares, beneficiando artistas locais de diversos gêneros.