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Festival Amazonas de Ópera teve mais de 200 mil visualizações nas redes sociais

A programação on-line do 23º Festival Amazonas de Ópera (FAO), que ocorreu entre 6 e 20 de junho, teve 206.347 visualizações no canal do evento, no YouTube, e nas páginas do Facebook da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da TV Encontro das Águas. Neste ano, o FAO foi dedicado a compositores e intérpretes brasileiros, com três estreias. 

Realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural, o festival foi produzido inteiramente com verba da iniciativa privada, por meio do Bradesco e da Motorola, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura. Conta ainda com parceria do canal Allegro HD e TV Encontro das Águas, e com o apoio do Catavento Museu de Ciências e da Importadora Carioca. 

O FAO apresentou óperas e concertos gravados, recitais de piano e voz transmitidos ao vivo, webinars e masterclasses on-line, além da série de vídeos educativos, “Raio-X da Ópera”. 

“A programação completa do FAO 2021, como as óperas, concertos e demais conteúdos, continuará disponível para o público no canal do FAO no Youtube, por tempo indeterminado. Os vídeos também apresentam a opção de acessibilidade com intérpretes de Libras e legendas”, ressalta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

FAO 2021 – A 23ª edição do FAO iniciou no dia 6 de junho, com a estreia da ópera “Três Minutos de Sol”, de Leonardo Martinelli. Até o dia 20 de junho, mais duas óperas foram apresentadas, “O Corvo”, de Eduardo Frigatti, e “moto-contínuo”, de Piero Schlochauer, todas de compositores brasileiros e encomendadas especialmente para o festival.

Seguindo os protocolos de segurança e prevenção contra o novo coronavírus, o FAO tem uma produção inovadora este ano. As orquestras dos Corpos Artísticos gravaram, em dias alternados, áudio e vídeo das obras em, no Teatro Amazonas, e os solistas gravaram as vozes separadamente, em estúdio. O material foi, então, reunido e editado para dar vida às óperas e aos concertos. Os grupos de músicos também são reduzidos, em formato de câmara, para evitar aglomerações e facilitar o distanciamento social.

Óperas – Um triângulo amoroso em meio a uma pandemia, que tem como meio principal de interação as redes sociais, se desenvolve na ópera do compositor Leonardo Martinelli, com libreto de João Luiz Sampaio.“Três Minutos de Sol” é uma ópera em ato único, dividido em três cenas de aproximadamente 10 minutos cada. Na história, o público é apresentado aos personagens Laura, Duda e Marcos.

A ópera “O Corvo” é baseada no poema de Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis, a ópera é a única dentro da programação a ganhar uma animação de 20 minutos que narra a visita perturbante de um corvo a um homem que acaba de perder sua amada, e que vê a ave como uma mensageira sobrenatural. Eduardo Frigatti compôs e escreveu o libreto. Segundo ele, a obra faz uma reflexão sobre o luto.

Já “moto-contínuo”, de Piero Schlochauer, com libreto de Beatriz Porto, Isabela Pretti e do próprio Piero, conta a história de uma inventora, no Centro da Terra, que recebe um pedido para construir uma máquina que pode se mover eternamente. Segundo o compositor, o principal ponto da ópera é a busca por sentido.

Recitais e concertos – Também fizeram parte da programação do FAO os recitais de piano e voz  apresentados em transmissões ao vivo do Teatro Amazonas. No repertório, canções de Carlos Gomes, Ronaldo Miranda, João Guilherme Ripper, Chiquinha Gonzaga, Almeida Prado, Ernani Aguiar, Osvaldo Lacerda e Francisco Mignone.

O programa também teve um dia dedicado a canções amazonenses, com temáticas ou compositores regionais como Waldemar Henrique, Lindalva Cruz, Adroaldo Cauduro, Ronaldo Barbosa, Ketlen Nascimento, Celdo Braga, Osmar Oliveira, Candinho, Altino Pimenta, Claudio Santoro, Pedro Amorim e Arnaldo Rebelo.

Os concertos, que também foram realizados com repertório brasileiro, apresentou obras de Fernando Riederer, Laiana Oliveira, Tatiana Catanzaro, Vinicius Giusti, Paulina Luciuk e Willian Lentz.

Webinars e masterclasses – Os webinars e masterclasses exibidos durante a programação do festival também estão disponíveis no canal do FAO. Temas como a profissão do compositor erudito e o cenário de teatro de ópera e economia criativa, além da aula de canto com a soprano e atriz Gabriela Geluda, e composição com João Guilherme Ripper, estão disponíveis.

‘Raio-X da Ópera’ –  O “Raio-X na Ópera”, uma série de 14 vídeos sobre os bastidores e curiosidades do Festival Amazonas de Ópera e do mundo lírico, também fez parte da programação do FAO. Cada episódio trata de um tema diferente como composição, direção, regência, orquestra, entre outros. O público pode conferir a série nos canais do FAO e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (@culturadoam).

Bradesco e a cultura – Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do país, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros.

Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. O banco também lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição, com acesso pelo cultura.bradesco.

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