Com informações da assessoria
As inscrições para a primeira edição do Festival de circo “Lona Aberta” foram prorrogadas até o dia 3 de fevereiro. O projeto, realizado pela Cacompanhia de Artes Cênicas, foi contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, como parte das ações emergenciais da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.
Podem participar artistas de todo o Brasil, maiores de 18 anos, com números de cinco a 20 minutos, nas diversas modalidades e temáticas. Segundo o idealizador do festival, Jean Palladino, a programação vai ser hibrida, atendendo também aspropostas virtuais, enquanto o período de realização do evento está em aberto em virtude do alto índice de casos registrados de Covid-19 na primeira semana de 2021 no Amazonas.
“As alterações no regulamento da Chamada Aberta, publicada no dia 03 de janeiro, se deve a instabilidade do momento no Estado e visa a segurança de todos os artistas, população e da equipe do festival. Por conta disso, vamos adiar o período de realização”, justifica o artista.
Palladino destaca que os números inscritos vão ser escolhidos pela Comissão de Seleção entre os dias 4 e 6 de fevereiro de 2021, com critérios de avaliação como qualidade técnica, artística, criatividade, contemporaneidade e originalidade.
“A divulgação do resultado dos selecionados está prevista até o dia 7 de fevereiro, no site oficial, onde também está disponível a errata”, adianta o organizador do festival.
Para participar, basta acessar o site www.cacompanhia.com, ler o regulamento e preencher um formulário de cadastro, com informações sobre o número que deseja apresentar, portfólio, breve currículo, fotos e link para o vídeo na íntegra, ficha técnica e uma descrição da proposta para análise da curadoria.
Atrações – Em sua primeira edição, o “Lona Aberta” conta com a parceria do Instituto Sol, que oferece apoio a projetos educacionais, sociais, de incentivo à arte, cultura e esporte.
Entre as atrações confirmadas estão o palhaço Tomate, de Buenos Aires, Argentina; a companhia Nós no Bambu, de Brasília; a cineasta e palhaça Mariana Gabriel, neta da primeira palhaça negra do Brasil; a Cia. Fundo Mundo, formada exclusivamente por pessoas transgêneras, travestis e não-binárias; o Circo di SóLadies, formado por palhaças que pesquisam a linguagem cômica na cena teatral; e a artista Jayne Kira, que realiza um trabalho com tecido acrobático em Manaus.
Além de Jean Palladino, o projeto conta com coordenação pedagógica de Francine Marie, coordenação executiva de Taciano Soares, produção de Ana Oliveira, coordenação técnica de Carol Calderaro e produção executiva de Kelly Vanessa.
Sobre a Cacompanhia – A Cacompanhia de Artes Cênicas se dedica à pesquisa e produção de espetáculos de circo-teatro em Manaus. Com 3 anos de atividades, tem cinco espetáculos em repertório, participação em importantes festivais e mostras de teatro e circo no Brasil, como Festival Palco Giratório, em Porto Velho/RO, 3º Festival Nacional de Teatro de Passos, Mostra Sesc Cariri de Culturas e 15º Feverestival.
A companhia também já foi contemplada em editais municipais de intercâmbio e circulação. Atualmente tem sua pesquisa voltada à comicidade negra a partir de saberes da cultura popular brasileira e suas raízes negras e indígenas.