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Guardiã da Amazônia é estampada no Centro Histórico nos traços de Alessandro Hipz

Manuella Barros
Da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

O Centro Histórico de Manaus vai ganhar uma guerreira amazônica nos traços do artista visual Alessandro Hipz. Com 300 m2, a Guardiã da Amazônia está posicionada na lateral do antigo Hotel Amazonas, na Rua Floriano Peixoto.

O projeto foi contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. 

Segundo Alessandro Hipz, o painel desenvolvido em um prédio de dez andares deve ficar pronto em 20 dias. Ele destaca que o grafite tem como referência uma indígena de São Gabriel da Cachoeira, município localizado a 852 quilômetros da capital. 

“A proposta artística vai ser desenvolvida através de uma fotografia que eu fiz e compõe uma série de grafite, que venho trabalhando na cena da arte urbana”, conta o artista visual. “O projeto busca fomentar grandes murais na cidade de Manaus, é um grande avanço para o turismo cultural na área urbana e valoriza os artistas, que vêm ganhando espaço pelo bom trabalho realizado como um todo”.  

Com quase 20 anos de carreira, Hipz se destaca no cenário do Hip Hop, com personagens da série “Santas Amazônicas”, estampadas no viaduto do Boulevard Álvaro Maia, passagem de nível da Avenida das Flores e em Paricatuba.  

“Já a Guardiã da Amazônia é um trabalho que há muitos anos eu quero desenvolver, mas demanda uma estrutura grande e precisava de um financiamento adequado para a proposta”, comenta Hipz. “Vai ser um marco para a cidade, porque o público vai querer conhecer mais os atores desse segmento”.  

O trabalho iniciou na segunda-feira (15/03) e acontece durante a noite, em todos os dias da semana. 

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