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Ministério do Turismo homologa tombamento do Centro Histórico de Manaus

Foto: Michael Dantas/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Ministério do Turismo

Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28/7) a homologação do tombamento do Centro Histórico de Manaus (AM). A publicação da portaria é mais uma etapa do processo de reconhecimento do conjunto urbano, protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 26 de janeiro de 2012, quando o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural decidiu a favor do acautelamento.

A homologação é uma avaliação de conveniência e oportunidade realizada pelo Ministério do Turismo. Quando um tombamento é homologado, o chefe da pasta aprova as decisões tomadas nas fases anteriores do processo. Concluída essa etapa, o Centro Histórico de Manaus será inscrito em dois dos quatro livros do tombo: o Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico e o Histórico. A inscrição concluirá os trâmites do reconhecimento federal.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destaca a importância da ampliação de áreas protegidas em todo o país. “A homologação do tombamento do Centro Histórico de Manaus reflete um compromisso do nosso governo com a proteção e preservação da história e identidade do povo brasileiro. Este ato inclui, definitivamente, Manaus no rol das cidades históricas do Brasil”, ressaltou Machado Neto.

A poligonal de tombamento protegida pelo Iphan abrange uma área entre a orla do rio Negro e o entorno do Teatro Amazonas. Os monumentos refletem o espírito da Belle Époque, quando a capital amazonense era conhecida como uma das metrópoles da borracha. No auge do ciclo do produto, o Brasil exportou 42 mil toneladas do insumo em um único ano, dinheiro que financiou boa parte do conjunto urbano.

“O Centro Histórico de Manaus é mais do que beleza: é a monumentalização dos ideais de uma época, de um importante momento econômico e cultural do Brasil. Sendo fundamental para o exercício do direito à memória, esse bem deve ser protegido pelo Iphan”, afirma Larissa Peixoto, presidente do Instituto.

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