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Museu do Seringal recebe edição do Expomulher com oficina de culinária

Evento foi aberto ao público e focado nas comunidades locais

O Museu do Seringal, localizado no Igarapé São João, afluente do Igarapé do Tarumã-Mirim, zona rural de Manaus, recepcionou, no sábado (20/05), mais uma edição da Expomulher, com a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”. As atividades foram voltadas para os moradores das comunidades das redondezas, embora abertas para o público em geral.

O evento teve como objetivo incentivar a valorização das raízes e da cultura local, trazendo este fator através da culinária, do artesanato e da arte como um todo. A ação visa promover uma integração entre a zona rural e a cidade de Manaus.

A Expomulher é uma atividade sazonal, que acontece de três a quatro vezes ao ano, em várias circunstâncias e locais diferentes. Nesta edição, o evento foi realizado pela primeira vez no Museu do Seringal. O objetivo é fazer com que as empreendedoras ampliem seus negócios, aumentando assim sua renda e sua qualidade de vida.

Durante a ação, são comercializados produtos das mais variadas categorias, incluindo trabalhos manuais, costura criativa, alimentação, cosméticos e produtos naturais. Nesta edição, os itens foram produzidos especificamente por mulheres das comunidades locais.

“O nosso objetivo é incentivar o empreendedorismo, o artesanato do Amazonas, e essas mulheres que fazem com tanto carinho objetos de materiais que seriam jogados no lixo, e hoje são reciclados como arte”, pontuou Márcia Fernandes, gerente de Programação do Departamento de Gestão de Museus, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

Simultaneamente à exposição, aconteceu a oficina “Líderes Comunitárias e o Fazer Culinário Presente”. A atividade foi em forma de tutorial, ministrada pela Professora Cláudia Araújo, do curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Com doutorado na área de gastronomia amazonense, Cláudia realiza essa troca de conhecimentos culinários, ensinando receitas passo a passo e realizando essa interação com as pessoas que vivem na região.

“Nós devemos aprender a valorizar as nossas raízes e a nossa cultura, falando principalmente da cultura alimentar. Toda mulher e todo homem cozinham, e passam isso para seus filhos, seus cônjuges e assim isso atravessa gerações. Nossa gastronomia é uma das que menos recebeu influência de outros povos, porque nós a preservamos, mas já está na hora do resto do mundo descobri-la, por isso nós estamos aqui”, definiu a professora.

FOTOS: Ari Santos/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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