Espetáculo integra projeto contemplado pela Lei Aldir Blanc 2024 e terá apresentações em outubro, no Espaço Cultural Uatê

O público manauara terá a oportunidade de acompanhar de perto o processo criativo da peça “Oceanos”, projeto teatral do coletivo Garfo na Tomada, que abre seus ensaios ao público gratuitamente nos dias 4, 11, 18 e 25 de outubro, às 19h, no Espaço Cultural Uatê, no bairro São Lázaro, zona Sul de Manaus.
O espetáculo, apoiado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, convida o público a vivenciar a experiência teatral desde o processo de construção da obra, criando uma relação mais próxima entre artistas e espectadores.
A iniciativa faz parte do projeto “O teatro de aforismos: temporadas da peça Oceanos na cidade de Manaus”, proposto por Paulo Tiago Silva de Souza e contemplado pelo Edital de Teatro da Política Nacional Aldir Blanc 2024.


“Oceanos” parte da metáfora das águas para discutir reflexões sobre existência, memória, deslocamento e coletividade. O espetáculo busca dialogar com diferentes públicos, trazendo em cena imagens poéticas e fragmentos de histórias que se entrelaçam como marés. Os ensaios abertos funcionam como um laboratório vivo, permitindo que a plateia acompanhe e contribua com percepções ao longo da temporada.
A peça é um espetáculo infanto juvenil que narra a jornada das ilusões de uma família naufragada que busca, a todo custo, entender a própria existência ao embarcar, naufragar e sobreviver aos próprios desejos, até sucumbir às decisões. É um recital de aforismos inspirado no álbum “Aprender a Viver”, de Jards Macalé, que conduz o público ao universo dos mares e sustenta a narrativa da peça.
“Estamos bastante otimistas quanto ao alcance de espectadores, esperamos deixar todos repletos de curiosidade para mergulhar nesta aventura sensível conosco.” afirma Cris Jardim, diretora da peça.
O texto é assinado por Paulo Tiago e o elenco conta com Cris Jardim como a Sereia, Leri como nadador, Miro Messa como capitão, Elia Cecília como Boneca-Semiótica. Segundo a equipe, a proposta também reforça o caráter acessível e inclusivo do teatro, tornando a criação artística um espaço compartilhado e democrático.