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Programação cultural movimenta fim de semana em Manaus

Exposições, espetáculos de dança, teatro e música, e café regional são destaques na programação deste fim de semana nos espaços culturais administrados pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. As atividades, em sua maioria, têm entrada gratuita mediante apresentação da carteira de vacinação, e agendamento no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br/portal/agenda).

Na sexta-feira (17/09), a partir das 15h, acontece a Mostra Melhores Minutos, no Centro Cultural Palácio da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, 901, no Centro. A iniciativa destaca trabalhos produzidos em 2020 por produtores de todas as regiões do Brasil e diversos países.

Às 19h, a atriz Carol Santa Ana apresenta o espetáculo “A Mulher que Desaprendeu a Dançar” no Teatro da Instalação (rua Frei José dos Inocentes, no Centro). A produção, em parceria com o Ateliê 23, foi contemplada no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da Lei Aldir Blanc, e propõe uma reflexão sobre situações da sociedade que as mulheres são submetidas em esferas diversas, como psicológicas, patrimoniais, sexuais e morais. O espetáculo é apresentado também no sábado.

A partir das 20h, o Grupo Experimental de Teatro do Claudio Santoro apresenta “Corpo/Sentimento: Bombardeio de 1910” no Teatro Amazonas. A peça narra a história do dia 8 de outubro de 1910, quando Manaus sofreu bombardeio por tropas federais. O trabalho é desenvolvido por meio da construção corpórea das personagens interpretadas pelos atores e atrizes, que exploram sentimentos com expressões e sonoridades ao demonstrar a realidade do fato histórico.

No sábado (18/09), às 20h, o Teatro Amazonas recebe o público para o espetáculo de dança “O Sagrado Feminino”, que traz, como plano principal, a mulher negra, consagrando cada momento como processo de evolução e interpretados a partir da dança moderna e neoclássica em conjunto com tambores africanos. Os ingressos estão à venda por R$ 100 (inteira) para plateia e frisas, e R$ 80 (inteira) para 1°, 2° e 3° pavimentos. O espetáculo terá apresentação também no domingo, às 19h.

Visitas – No circuito Largo de São Sebastião, o destaque fica por conta da visita ao Teatro Amazonas, que acontece com grupos de até 25 pessoas, de terça a sábado, das 9h às 17h, com agendamento pelo cultura.am.gov.br. Em 30 minutos, o público tem a oportunidade de conhecer o Salão Nobre do Teatro Amazonas, o Salão de Espetáculos e o Salão Verde – intitulado “Sala de Exposição de Música e Dança” –, a Saleta de Exposição da Cúpula, além da maquete feita com blocos de Lego, uma escultura de bronze do artista francês Adrien Étienne Gaudez e o Camarim de época.

Crianças até 10 anos, pessoas com deficiência e pessoas nascidas no Amazonas, mediante comprovação da naturalidade, têm entrada gratuita. Os demais visitantes pagam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada, para estudantes, pessoas acima de 60 anos, professores, doadores de sangue, militares e acompanhantes de pessoas com deficiência, mediante a apresentação de documentos).

Exposições – A mostra “O Clamor da Mata”, de Pietro Bruno, está em cartaz no Largo de São Sebastião. O artista plástico, contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, parte das ações emergenciais da Lei Aldir Blanc, defende a preservação da cultura indígena, a flora e a fauna amazônicas, ao retratar elementos do cotidiano, tradições indígenas e da Floresta Amazônica.

Na Galeria do Largo, a “Coletiva 20.21”, com curadoria de Cristóvão Coutinho, traz artistas que representam a diversidade de processos criativos de artes visuais, como Chermie Ferreira, Kina Kokama, Rakel Caminha e Tyna Guedes, com “Yapai Waina – Mulheres no Graffiti”; Sebastião Alves, com a instalação/vídeo “Lembranças de Minha Cidade”; Levi Gama, com o mural de desenhos “Boriwi – Mundo dos falecidos”; Marcelo Rosa, com “A Batida do Gueto”; e Marcos Ney, com as séries de desenhos “Sociedade da Dedada” e “Sombras do Rio Negro”.

O equipamento funciona de terça a domingo, das 15h às 20h, e não precisa de agendamento.

O Palácio da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, conta com exposições de diversas linguagens. As mostras “Caruanas – O foco repousa na força mística”, “Olhares Tumbira”, “Abraçando o Xapono”, “Severiano 90 anos” e “Arquiteotonicas” compõem o circuito da casa.

Situado na avenida Sete de Setembro, 1.546, o Palácio Rio Negro abriga a exposição coletiva “Descubra Manaus”, que reúne 30 fotógrafos com obras que revelam diferentes olhares da capital do Amazonas. A mostra tem uma proposta interativa, e o visitante pode também utilizar o QR code disponível em cada obra para ver a imagem em um ângulo amplo, com a identificação dos locais e dos autores.

Localizados no Centro Histórico de Manaus, os palácios da Justiça e Rio Negro estão abertos para visitas de 45 minutos, das 9h às 17h, de terça a sábado, com agendamento.

Complexo de museus – O Palacete Provincial, na praça Heliodoro Balbi, abre para visitação de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, com agendamento pelo Portal da Cultura. No local, o público pode conhecer a Pinacoteca do Estado e os museus de Numismática, Tiradentes, da Imagem e do Som e de Arqueologia. O tempo de permanência em cada etapa é de dez minutos.

Café Criativo – Aos domingos, das 7h às 11h30, o Centro Cultural dos Povos da Amazônia (CCPA), no Distrito Industrial, conta com o “Café Criativo”. O tradicional café da manhã regional, com assinatura da Rota dos Chefs, tem exposições de diferentes segmentos, como artesanato e comercialização de produtos da agricultura orgânica.

Seringal – No afluente do Tarumã-Mirim, na margem esquerda do rio Negro, o Museu do Seringal Vila Paraíso recebe o público das 9h às 15h, de terça a sábado, com entrada a R$ 10, por pessoa. O acesso é feito somente por via fluvial, por meio de embarcações particulares (sem relação com a Secretaria de Estado de Cultura), que saem de hora em hora da Marina do Davi, na Ponta Negra. Cada trecho (ida ou volta) custa R$ 16, por pessoa.

O espaço, com base no igarapé São João, reproduz o cenário de um seringal a partir da infraestrutura do filme “A Selva”. Com duração de 45 minutos, a visita passa pelo trapiche, onde acontecia o desembarque de mercadorias e embarque de cargas de borracha; o casarão, residência do seringalista; e o barracão de aviamento, com artigos manufaturados e industrializados vendidos aos seringueiros.

Os visitantes conhecem no local ainda a capela de Nossa Senhora da Conceição e a casa de banho das mulheres, o “Banho de Yaya”, além da trilha que leva à estrada com as seringueiras, ao tapiri de defumação da borracha, à casa do seringueiro, ao rústico cemitério cenográfico e à casa de farinha.

FOTOS: Divulgação (“A Mulher que Desaprendeu a Dançar” e “Corpo/Sentimento: Bombardeio de 1910”) e Michael Dantas

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